Bem vindos, ao meu primeiro dia de Blog...

Será que essa coisa vai funcionar, bom vamos tentar!
Tento a mais de dois anos, com erros de gramática e de português, escrevo para saciar coisas que tenho dentro de mim.



sábado, 16 de agosto de 2014

Dizzy -



































quinta-feira, 22 de maio de 2014

Um sonho em Madri

Sai ontem e vi mulheres lindas, de todos os tipos, bebi, conversei, ri de bobagens e achei a noite boa como as de outrora em que saíamos juntos, e para te explicar melhor, eu te digo que em nenhum momento pensei em ti.

Paguei a conta, peguei o carro e fui cedo para casa, e no horário de ontem fui dormir e hoje quando acordei Silmara, me lembrei sorrindo que sonhei com você. 

Sonhei da uma vista de uma janela antiga que dava a uma rua movimentada e que se descortinava por trás de uma placa de boate, e esta cena toda era de uma luz incrível e com muita realidade, um destes sonhos, que falamos com tudo e acabamos até voando no fim.

Quando me voltei para dentro daquela janela, vi o quarto antigo e grande daquele hotel que ficamos em Madri, e vi de repente que estávamos deitados numa cama negra antiga, com lençóis duros de tempos e alvos, que emolduravam você linda em uma camisola branca falando meu nome baixinho na mesmo instante que minha mão te acariciava a pele entre a barriga linda e os seios morenos que em um movimento teu, vieram se aninhar nas almas das minhas mãos. 

Sonhei e foi bom, viver algo que não vivi, mas quando acordei senti a falta de algum dia do passado, que tivesse depois de um sonho como este, acordada junto comigo para eu poder sonhar olhando dentro dos teus olhos ouvindo meu nome vindo suave e baixinho de dentro de ti.

Vinicius Sacchi

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A arte de se deixar enganar.

já devia desconfiar, que nem tudo estava perfeito, o mar e o céu até os meus pés torrados de sol, deveria ter visto na hora, que ela era muito linda e com aquele biquíni branco muito bem costurado, devia ser uma miragem de bêbado que pelo olhar embaçado só enxerga o que quer. 

No meio daquela nevoa, as formas me lembravam uma mulher nua em branco e preto de algum filme meia luna meia luz de um Fellini meio irreconhecível, numa cena qualquer. 

Tudo era magia numa arte nova, mas depois de um certo tempo me pareceu que o roteiro era antigo e se eu contasse, ninguém ia acreditar que o amor dentro do meu peito fosse naquele momento, feito de luzes e trilhas e que toda aquela espuma do mar batendo na areia fosse uma cenografia tosca que mais parecia um suspiro duro de se comer. 

Na cena seguinte depois de perceber alguma coisa estranha, naquele mar de ar e plástico, eu finalmente tive de contar até vinte depois de ver que era uma foto velha e amarelada que se desmanchava ao tocar, daquelas que se tem de colocar luvas para não estragar a imagem do meu amar.