Bem vindos, ao meu primeiro dia de Blog...

Será que essa coisa vai funcionar, bom vamos tentar!
Tento a mais de dois anos, com erros de gramática e de português, escrevo para saciar coisas que tenho dentro de mim.



terça-feira, 30 de outubro de 2012

ATLÂNTIDA!!!

Era de manhã cedo, com os olhos ainda se recusando a ver direito e com os sentidos no pé, eu ouvi um comentário.
-Incrível! diz minha mãe,
-Acharam uma cidade a setecentos metros de profundidade perto de Cuba, ali no bico do triangulo das bermudas!
-Ah mãe sério?
-È meu filho, é um link do History channel,
-TÁ vou ver mãe! Exclamei enquanto pensava que, puts, finalmente descobriram, fim de um mundo – Será? FUDEU!)

Me borrando para ver algum sinal de alienígenas fui ao PC, digitei mais borrado ainda, ”será que a minha mãe ainda não ligou os fatos ainda, mas logo ela, sempre tão mística e exotérica!”

-Mãe, qual o link, não tou achando!
-Pera, vou te enviar pelo face! E achei engraçado estar no comodo ao lado do dela e que a nossa comunicação tivesse de viajar a estratosfera e retornar para a minha tela.

Eu nervoso e totalmente cagado já imaginando um anal intruder do tamanho do dedo do cara que se diz meu médico. Na derradeira hora da minha existência grito do quarto quente,

- Mãe tá na tua pagina?
-Já te mandei piá! disse em tom matriarcal, me colocando um pouco de coragem no couro ainda adormecido.

Vou seco no post e numa passada rápida, como um sexo saindo de um bar, depois de um monte de caña, amanhecer num banco traseiro de um opala no sol das nove com ônibus passando ao lado, vejo que é do History Channel mesmo?!?

Pronto é isso, fodeu mesmo,  penso com os meus botões (inclusive com o mais apertadinho que nunca pensou!), bom já completamente borrado, tomei coragem e fui ver o tamanho do estrago no nosso mundo maravilhoso enquanto reunia as informações passadas entre uma margarina e a queda para baixo do pão no assoalho. Me Disse a mãe que tem varias pirâmides, até uma feita de vidro? De vidro? Mas então é o museu do Louvre!?! Puta merda, é o código, será que vamos descobrir que tem algo a ver com o código dá20?

Todas as teorias passavam pela minha cabeça, mas pelo fiote nem a agulha mais fina daquelas de costurar seda.
Então descobri o obvio, a pagina não existe, existe o hoax, mas o link para a pagina do History não vai para lugar nenhum, e é um nome peculiar que assina como seuhistory. Descubro mais aliviado uma matéria afirmando que é uma gravação de baleia que canta, mas que toscamente reconheço a voz de um idiota cantando debaixo d'água. Uhú, fomos enganados e eu mais ainda por acreditar em span nas internas de casa, nunca mais serei um tolo vai com os outros assim, facinho!.

Bom, menos mal, foi apenas alguma sacanagem de um pentelho que o mundo selvagem e vingativo ainda não descobriu para descer o cacete. “Bom agora é controlar a respiração para não desmaiar e pronto!”

Ufa, valeu mundo, temos mais uma chance de fazer certo nestes 50 dias e eu agora muito mais relaxado vou tomar um banho, trocar de cueca e rezar para algum santo apostólico romano ou baiano de plantão para que me livre nos próximos 50 dias de mais alguma descoberta fantástica que vai acabar com o meu energético universo de posts para salvar o que resta do nosso mundo!

-Filho!!!
- O que é mãe, respondi já sem paciencia. 
 -O Nelson Ned se converteu ao islamismo!!!
Porra, me borrei de novo!!!


domingo, 28 de outubro de 2012

outra de amor

Esta é de outrora.

Sempre e desde sempre eu vi você, dentro dos meus olhos tua figura me iluminava e eu me via.

Te via na cidade, nas luzes das ruas e queria me aproximar, sempre tinha um motivo para não poder te amar, a vida tinha um truque e você parecia impossível de alcançar. 

Eram momentos diferentes e com o passar do senhor do tempo tive medo que fosse me conformar. 

Mas ele mesmo, o tempo me ensinou que existe beleza no amor de não poder amar, que se cuida como um cristal único que se olha com medo de quebrar e então com o tempo do meu lado, cuidando  e vendo tuas cores mais de perto e com o olhar de um amigo passei secretamente a torcer pelas tuas coisas, teus almejos e desejos, me fechando as vezes, mas sem me machucar. 

Tinha uma coisa que me alimentava, teu sorriso lindo emoldurado pelos teus lábios finos e delicados e os teus olhos e fui seguinte te seguindo com este meu olhar e justamente quando eu tinha me acostumado achando que a tua felicidade estava pronta, um dia te encontrei para te ouvir e te ver chorar.

Chorei junto, baixinho porque eu nem aquelas tuas lagrimas podia secar. 

Passamos como amantes lentamente por fases de amor e de desilusão mais e mais e então caiu-me a ficha,  que eu por omissão ou por devoção tinha me perdido dos teus sorrisos e agora aquentava fortemente uma amizade que para você era mais importante do que tudo e era o que eu tinha para te dar. Passaram-se os meses e o frio a minha cidade voltou, eu como o cinza dos dias calei-me no peito e mudo sem ninguém perceber engoli meu amor outra vez! 

O tempo foi generoso comigo e por um lapso dele, gastei minha memória mergulhado em álcool, amigos e outros amores com muitas mulheres e por um consentimento dos meses que engoliram estações inteiras distraidamente fui feliz, 

Um dia de sol, aqueles que a luz não te fere as retinas e te mostra as cores mais vivas eu te revi. 

Meu deus que maravilha, tão linda e tão perto de mim, 

Você me apareceu sorrindo com jeito de menina, leva com aquela pele alva salpicada por suor de tirar todo o meu fôlego mais do que outrora, 


O meu amigo tempo então, não me deu um minuto de prazo, porque desta vez teu olhar com as pontas dos cabelos dourados como o trigo foram sendo apagados pelos teus olhos da cor de um céu estrelado sem fim que me incendiou e de novo eu sucumbi.
Sacchinunssen