Bem vindos, ao meu primeiro dia de Blog...

Será que essa coisa vai funcionar, bom vamos tentar!
Tento a mais de dois anos, com erros de gramática e de português, escrevo para saciar coisas que tenho dentro de mim.



terça-feira, 31 de dezembro de 2013

31-12-13

E naquele mesmo instante em que descobri o que era você dentro de mim, eu com  os pensamentos finalmente se embaralhando e colocando as coisas em ordem distraidamente enquanto dirigia, com algo me incomodando, me deu uma vontade de peidar, fiz força e quase me caguei. E correndo para casa no meio do caminho me sentindo estranho, pois sabia que estava com forte diarréia e que a ponto de me cagar, mas isto não me incomodava, porque eu ainda pensava que eu havia descoberto tudo que houvera para se descobrir e absorto meus pensamentos iam junto com a velocidade que eu no meu carro podia, Pra não me perder das coisas que eu pensava sobre você. Parei na garagem, correndo entrei em casa e na porta do banheiro, sem nenhum constrangimento me caguei e ao mesmo tempo novamente aquilo não me incomodava pois finalmente eu me cagava de você... 

sábado, 30 de novembro de 2013

Contrato.

Mentiras concretas me deixam feliz, por isto me minta, minta para mim, me engane
me deixe sorrindo como abestado e me tire do chão é disto que eu falo!
Só que não é assim, não posso te querer assim sabendo que nada disto existe,
um compromisso omisso com o que vivemos com a nossa memória do nada ?
Não!
Para esta merda toda, uma obrigação sem nexo, de algo que não tivemos e que não vale nada,
Só uma mentira feita por nós dois e que no fundo seria apenas um contrato de sermos o vácuo
nunca para ser um mero amante sem nenhum amor e nem prazer e não vou ficar assim.


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Inveja dos meus 17 anos

Uma inveja dos meus 17 anos, onde o amor era um sentimento bom, que a gente olhava com carinho e admiração, onde as mínimas coisas eram repartidas, de uma cerveja a um quibe frio no fim de uma noite que se acabava numa conversa sem fim. E me pegou essa coisa de me lembrar do convite cedinho, que finalmente a gente se levantar daquele nosso ninho onde éramos dois índios nus brincando de generais, e que depois da batalha febril, com os tímpanos zunindo nos dava aquele sorriso lindo com a barriga roncando de fome e de um tesão definitivo e afinal e me lembrei que tenho inveja de me lembrar dos dias, de poder abrir as portas do teu carro, as tuas portas do corpo e da alma e deixar você me conduzir por ai, naqueles dias eu menino e você uma linda mulher, de voltar no tempo e ver como o dia era feliz. Minha inveja tem uma musica, um bolero de Ravel, que insistentemente era o embalo para o nosso frenesi , naqueles quase dezoito minutos que nos desafiava a não desistir e que depois com uma coca gelada encostada no teu peito eu ficava vendo mil bolhinhas explodindo no copo te molhando o seio lindo descarado me provando que o bolero era uma musica pequena para o tamanho da nossa vontade. Essa inveja das lembranças, da coisas simples e românticas que tivemos como doces crianças sem pecado e sem maldade, onde peles e suores se juntavam com palavras roucas e com nossas pernas trôpegas de quem ainda não sabia como depois de tantos amores ia ser somente uma inveja enfim. 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

A cidade andou.

atravesso a cidade com um transito lento numa manhã de sol, 
no meio deste inferno com uma gentileza que não é do lugar
Desço a marechal olhando os carros e ônibus e paro no sinal
Pessoas, de todos os tipos cruzam na minha frente e nada vejo 
pernas sem donos numa pressa sem fim, as roupas iguais e sem cor 
olho de passagem aqueles rostos tão sérios e tão em frente a mim
paro e tudo parece uma imagem de um tempo que eu não conheci.
Então eu a vejo, alta de pele branca e absolutamente e linda numa camisa branca esvoaçando na calçada
os cabelos soltos, compridos cobrindo as pessoas e as suas caras 
as mãos com as unhas pintadas se movem cortando coisas no ar
esta mulher que anda no meio de tanta gente sem vida, trouxe a cor
e mesmo sendo rápido e por um breve momento a cidade toda andou.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O vento, suor e ouriço!

O amor é o que nos cerca, é o rosário que com as carpideiras, se reza
amor intenso é como num filme, frenético e a gente finalmente cai
Você sofre uma queda de dez andares e teu corpo se vira no ar,
e tudo vira uma química com a cabeça de formigueiro a mil, que 
você fica ora leve, ora pesado, e sempre com os dedos inchados
Tua gengiva aparente e teus dentes ficam gelados com o ar
e você se transforma e ama fortemente, crendo que assim é,
mas a informação é a do romance, onde não existe a queda
na mente que você sente que é onde o suor é doce e perfumado e 
onde os pés que te esmagam são lindos demais.


domingo, 27 de outubro de 2013

Estou triste e não sei se vou conseguir mudar teus caminhos porque a surdez do dia a dia me fode totalmente os tímpanos, 

A insensatez me fode o dia à dia, e eu me fodo sozinho, pelas escolhas que fiz a vida toda, e agora que sei que não é assim eu sei que a cada cigarro não tem uma fuga. Termina o erro e muda o rumo, numa nova escola, numa estrada fria.

 Ivo, você não errou, a vida é um sarro mas tem de saber ver o que isto significa nas contas o fim.

Eu paro e percebo que estou trôpego e a cada passo eu tropeço no calçamento por onde sempre caminhei, estou triste de tanta felicidade e sigo e arreganhando os dentes a todos por ai um sol cinza insistente reflete sem sentido nas janelas do jardim e eu no estalar das minhas vontades desisto de todas elas enfim. 

A vida não é um sarro sem consequência e triste é quem vive a vida assim. 

Se sexo é droga, estou reabilitado, estou morto e esticado, mal velado e pronto para ser enterrado em um jazigo emprestado por alguem que é amigo de um parente meu. 

Porra, então sou só um e não somos dois, só uma voz que é a minha, minha ultima esperneada antes do tombo de cima do muro antes de saber que não valho nada, da minha casca se romper. 

Estou triste e cansado de não me fazer ouvir, de ver entre olhos cegos e de provar o que vejo sem nada para me ajudar. Sabe amigo, vai ser fácil a vida nos dispensar, a situação dar lugar a ilusão e a realidade perder a chance de não ser o foco. vai ser mais importante a tua idéia de ser fiel naquilo em que acredita ser maior do que aquilo que é bonito, por querer provar que as coisas são agora como sempre deveriam ser, que o passado ditará o ritmo e o futuro não terá chance por ser uma coisa em que você não sonhou.

Pobres corações que deverão ser frios e mundanos, sem chance de voar, vivendo uma vida de regras e de ações torpes dos dias que já terminaram. Sinto não ser algo melhor, que te arrebatasse deste teu torpor e que na velocidade incrível que deveria bater o teu coração te mostrasse como poderia ser bom, mas não em um piscar de olhos.

sábado, 26 de outubro de 2013

Vitória

Naquele dia vitória abriu a velha janela 
depois de vinte mil dias de noites mal dormidas
acordou de um sono descolorido sorrindo 
viu que o céu da cidade Curitiba tem cor
naquele pálido tom cinza vitória acordou pra vida.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Delicado aroma

O chocolate derrete na boca que me derrete a língua,
Pobre do cacau que foi de semente a fruto em um sol
Incandescente, foi colhido e por alquimia virou vício e ao
Fim do seu tempo não foi devorado e não derreteu em ti
Rico de mim que te beijo e Sorvo o teu o doce como
quem entende tudo do mel, dos teus favos e dos poros e pelos
De quem foi acarinhado e te saboreia como um delicado aroma,

de mulher.

sábado, 5 de outubro de 2013

voo noturno

As cobertas me pesam no quente do corpo imitando o teu aconchego
mal chego a dormir e sonho de uma maneira linda e profunda
a felicidade de meter minhas mãos em teu seios, te puxando ao meu peito. 
Eu voo nesse sonho gostoso e louco te beijando a nuca enfeitada de dourado
te ouvindo entre dentes coisas que só nós sabemos das palavras entrecortadas
por puro prazer. 
Durmo aconchegado neste prazer descarado que tenho com você e me desfaço-me
como de costume, eu acordo e te beijo a boca o gosto da noite, minha linda mulher 
e te faço amor novamente.

domingo, 29 de setembro de 2013

ópio

acho que eu não sei mais o que te falar,
chegou a hora, aquela hora que eu preciso muito te beijar
mas nós sempre vamos ter assunto, entre palavras enviadas ao ar
acho que estou com o coração apertado, precisando ficar junto,
te sentindo, sentindo este teu cheiro e abusando deste teu jeito
que me deixa totalmente louco de te olhar e ficar só esperando
essa curvinha perfeita da sua boca se abrir quando olhada em
 um sorriso lindo deste teu olhar amoroso, querendo encontrar
os meus olhos para poder permanecer sem piscar

sábado, 28 de setembro de 2013

Me embriago neste coma farto.

Eu me desprotejo das vontades e quereres, me dispo da idade e vivo,
Insensato e feliz, não ligo com o que eu penso e mais uma vez eu rio,
Me solto com tudo e volto no tempo como só quem sonha sabe sentir,
E eu me visto de preto guardo minhas armas e corro comigo mesmo num sonho meu e de novo eu percorro lugares e troco os ares para me perder por ai

Salvo meu mundo de ninguém e encho meu copo de cachaça e inebriado neste coma farto, me embriago e enquanto me atordoo nos dias de novo escuto tuas palavras que me fazem cair dos meus joelhos num fundo buraco
Enquanto todos os meus desatinos me salvam, escrevo palavras que não são nada e em comum com minhas verdades, são orgias de frases que me fazem apenas pensar letra a letra que as minhas fantasias são peças baratas da minha vida e que apesar das belas imagens e grande eloquência nem chegou a vingar por ai.