Bem vindos, ao meu primeiro dia de Blog...

Será que essa coisa vai funcionar, bom vamos tentar!
Tento a mais de dois anos, com erros de gramática e de português, escrevo para saciar coisas que tenho dentro de mim.



quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Inveja dos meus 17 anos

Uma inveja dos meus 17 anos, onde o amor era um sentimento bom, que a gente olhava com carinho e admiração, onde as mínimas coisas eram repartidas, de uma cerveja a um quibe frio no fim de uma noite que se acabava numa conversa sem fim. E me pegou essa coisa de me lembrar do convite cedinho, que finalmente a gente se levantar daquele nosso ninho onde éramos dois índios nus brincando de generais, e que depois da batalha febril, com os tímpanos zunindo nos dava aquele sorriso lindo com a barriga roncando de fome e de um tesão definitivo e afinal e me lembrei que tenho inveja de me lembrar dos dias, de poder abrir as portas do teu carro, as tuas portas do corpo e da alma e deixar você me conduzir por ai, naqueles dias eu menino e você uma linda mulher, de voltar no tempo e ver como o dia era feliz. Minha inveja tem uma musica, um bolero de Ravel, que insistentemente era o embalo para o nosso frenesi , naqueles quase dezoito minutos que nos desafiava a não desistir e que depois com uma coca gelada encostada no teu peito eu ficava vendo mil bolhinhas explodindo no copo te molhando o seio lindo descarado me provando que o bolero era uma musica pequena para o tamanho da nossa vontade. Essa inveja das lembranças, da coisas simples e românticas que tivemos como doces crianças sem pecado e sem maldade, onde peles e suores se juntavam com palavras roucas e com nossas pernas trôpegas de quem ainda não sabia como depois de tantos amores ia ser somente uma inveja enfim. 

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