Bem vindos, ao meu primeiro dia de Blog...

Será que essa coisa vai funcionar, bom vamos tentar!
Tento a mais de dois anos, com erros de gramática e de português, escrevo para saciar coisas que tenho dentro de mim.



segunda-feira, 18 de abril de 2011

Frankenstein da IRA MOTO PEÇAS

 Um mostro hibrido, criado para a feira de motociclismo de são Paulo, meio chinesa, com quadro de cg e motor Dailing. Uma coisa que não existia, e que serviu para mostrar as peças do cliente, a IRA. Display para as Lonas de freio, pneus, corrente côroa e pinhão.


Socialite

JÁ VOU AVISANDO, É PESADA, E NÃO ACONSELHO PARA AS CRIANÇAS LEREM...

COMO VOCE É LEGAL

TRANSAR E TAL

FACIL DE AQUECER

DIFICIL DE ESQUECER

VOCE É DE PERTUBAR

LEGAL DE PERTURBAR


AGORA OLHA A QUEDA

CUIDA-SE COM O CHÃO

TÁ DESAPARECECENDO 

VÊJA COMO  SOME NO AR


                                                                                 MAS VÊ SE NÃO SOME SEMPRE!

 POR QUE NAÕ PODE!

SABE O MAL DO MARINHEIRO?

VOCE  É O INSANO MAR!

QUE ENGOLE TUDO

SEM DEIXAR NADA PARA TRAS


DO BEM BOM COMER VOCÊ

USANDO PERFUMES BARATOS

COISAS QUE NINGUEM VÊ

ESSAS ROUPAS CHIQUES

ROIDAS POR RATOS

DE SEGUNDA MÀO

QUERENDO SER DAMA

DAS COLUNAS SOCIAIS

E COM DOR NAS COSTAS

DANDO ATRÁS DAS COLUNAS

DA FACULDADE FEDERAL

Bent objects

ENVIADO PELO MARCELUS MOTOROCKER



EXISTEM CERTAS COISAS
QUE SAEM DA BOBAGEM E PASSAM PARA O CONSUMO.
ESSAS BRINCADEIRAS DA "BENT OBJECTS" ESTÃO SE TORNANDO COLECIONÁVEIS. É INCRIVEL, UMA GRAVURA TESÃO NINGUEM QUER, JÁ UM QUADRINHO COM UM AMENDOIM CANIBAU JÁ EXISTE ATÉ UMA FILA PARA COMPRAR.





sábado, 16 de abril de 2011

Dreamland

Ai garota, como é que você lida com essa coisa do tempo? Como se arrasta quando é algo sem alento e corre matreiro quando é um bom momento. Quero saber dos minutos do ponteiro, quem deu toda a corda no relógio do coelho e quem esqueceu de colocar o despertador no peito do meu amor verdadeiro,de toda essa algazarra quero só os segundos que os teus olhos me capturaram por inteiro; porque depois daquele momento, o meu coração parou de ser sorrateiro e preciso te alcançar.    

V. S.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Será mesmo que eu não quero ser o seu segundo?

Não sou o seu segundo
Não sou o seu descartável
Você nunca me dá o real valor
eu sou um ser meio imutável
um afinado cerebro de museu
um suplente para te dar calor

A inteligência não me basta
posso ter cinco mil verbos
largados na doce saliva
que mesmo com todo o afeto
acabo derretendo no teu verão

é porque sou gelo no calor
que me chupa com a língua
me passeia pela sua boca
me tira o sarro de santo e
me afoga suada sobre mim

as tattoagens agora nuas
deitam nos panos rasgados
no deleite mais ousado
de um dedo te virando
as casas do nosso gosado
vejo risadas nas dobras do corpo
não tente me enganar com o olhar
faço até cara de quem resiste
no bom da cama creio mais em mim
descubro um vazio bobo e ridículo


ah garota, teu cheiro  me domina facil
nas mentiras que você sempre inventa
me prometo que não vou querer, mas 
se lavou ta novo passo na cara rápido
para ter aquele momento de  novo

este meu  amor não vale nada
toda a pessoa é santa oca
coberta num véu e grinalda
na senha da infância sonhava
sempre que queria ser feliz
nas brincadeiras de um querer
duma cor de uma flor de laranjeira
de um suco calmo maracujá
então me aprumo para voçê
pois tenho puta fé no meu santo
nunca caio numa cama ao Deus dará
então faça a trilha desse filme gringo
onde um poeta bêbado carpinteiro
fica pondo farpas gritadas no colchão
 Te digo garota só serei seu
se for o primeiro do teu peito
o segundo não vale a intenção
a não ser que seja combinação!


V. S.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Verborrágico1: Um Correio Para Patricia

Verborrágico1: Um Correio Para Patricia: "Dificil é a gente aprender com o tempo que se vive, porque continuamos errando sem pensar"

Um Correio Para Patricia

Oi Patricia, espero que tudo esteja bem com você, estou escrevendo para te falar que o mundo girou e que as coisas nunca voltam totalmente ao normal, que o mundo está nos dando mais chances do que podemos ter e que apesar de tudo estar virado lá pelos lados do Japão e do oriente médio que sempre está em meio de uma paz menor do que mediana, nós estamos bem e dando noticias.

 Pat, outro dia vi um filme, que contava a história de duas pessoas não muito normais e que se gostavam em torridos momentos. Que depois, distantes uma da outra vivendo no meio do inverno de Praga e mesmo assim revivendo a vida, de como tudo aconteceu numa boa lembrança, e acho que foi nesse momento que comecei a me lembrar de nós dois, boas lembranças é o que não falta e diferente do final do filme, nossa relação atravessou o inverno, para se firmar em um calor gostoso.

Ah Patricia, eu realmente espero que esta carta te encontre muito bem! Mas me diga rápido; como está o teu canto, e o violão, está tocando bem? Sei que ainda não te vi no palco, mas isso não é tão ruim meu bem, fico imaginando numa fantasia, você bem linda, com lindas sandálias e fitas verdes nos pés, dançando e girando as saias rodadas de cigana, tão rápido que parece me levitar nesse sonho também.

Ah, é verdade, estava falando do filme para você! Patricia, a trama toda minha querida me pareceu familiar e descobri porque, é que eu me lembro de tudo, do bom e do ruim e no fim das contas, sempre me pego rindo e sentindo que o inverno demorou demais. É que quando se gosta, ficamos distraídos e o tempo voa sem fim.

Sinto saudades de tê-la ao meu lado, descobri que apenas gostaria de ter mais noites para ficar abraçado conversando, viajando nas palavras. Como um filme antigo, a distancia não nos atrapalha. Só acho que uma parte minha reclama rabugenta e claro também a minha inteligência, por ter perdido seu humor sobre os nossos comentários nas madrugadas e afins.

Pois é Patricia, assim caminho mas não sei se aprendo, nunca me conformei com algo que não era para ser, ou era aquilo ou não era nada, sempre preferi o tudo que não escrevi. Que bobo, achava que tinha de ser tudo muito exato, como um padre que crê no céu e no inferno, sem purgatório e nem berçário de almas, sem as virgens e o meu átomo sagrado. Tudo por um livro antigo, que não se sabe quem escreveu.

Neste filme antigo, tentam nos mostrar o que é a insustentável leveza do ser, algo como um 21 gramas moderno num outro contexto porque não se discute o peso d'alma e sim o do ser, mas que faz a gente pensar qual é o nosso peso e como ele dobra quando estamos em dor. Eu sei das coisas que passamos nesta terra, e sei de como é difícil viver sem saber o verdadeiro peso do amor.

Por isso agora te peço desculpas por antes, por não nos entender.

Do teu sempre querido.


V. S.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

CHARLES BUKOWSKI em "O Capitão Saiu para o Almoço e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio".

"...todos os dias, volto do hipódromo apertando a rádio em
diferentes estações, procurando música, música decente.
Tudo é ruim, insípido, sem vida, sem melodia, indiferente. Mesmo assim,
algumas dessas composições são vendidas aos milhões e seus criadores
se consideram verdadeiros artístas. É horrível, uma idiotice terrível entrando
em jovens cabeças. Eles gostam disso. Cristo, dê merda a eles, e eles comem.
Não conseguem discernir? Não conseguem ouvir? Não sentem a diluição, o mofo?
Não posso acreditar que não haja nada. Continuo tentando novas rádios.
Meu carro tem menos de um ano, mas a tinta preta do botão que aperto já está
totalmente gasta. Agora, o botão está branco, marfim, olhando para mim..."
CHARLES BUKOWSKI em "O Capitão Saiu para o Almoço e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio", Editora LP&M, 1999.