Bem vindos, ao meu primeiro dia de Blog...

Será que essa coisa vai funcionar, bom vamos tentar!
Tento a mais de dois anos, com erros de gramática e de português, escrevo para saciar coisas que tenho dentro de mim.



sábado, 30 de novembro de 2013

Contrato.

Mentiras concretas me deixam feliz, por isto me minta, minta para mim, me engane
me deixe sorrindo como abestado e me tire do chão é disto que eu falo!
Só que não é assim, não posso te querer assim sabendo que nada disto existe,
um compromisso omisso com o que vivemos com a nossa memória do nada ?
Não!
Para esta merda toda, uma obrigação sem nexo, de algo que não tivemos e que não vale nada,
Só uma mentira feita por nós dois e que no fundo seria apenas um contrato de sermos o vácuo
nunca para ser um mero amante sem nenhum amor e nem prazer e não vou ficar assim.


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Inveja dos meus 17 anos

Uma inveja dos meus 17 anos, onde o amor era um sentimento bom, que a gente olhava com carinho e admiração, onde as mínimas coisas eram repartidas, de uma cerveja a um quibe frio no fim de uma noite que se acabava numa conversa sem fim. E me pegou essa coisa de me lembrar do convite cedinho, que finalmente a gente se levantar daquele nosso ninho onde éramos dois índios nus brincando de generais, e que depois da batalha febril, com os tímpanos zunindo nos dava aquele sorriso lindo com a barriga roncando de fome e de um tesão definitivo e afinal e me lembrei que tenho inveja de me lembrar dos dias, de poder abrir as portas do teu carro, as tuas portas do corpo e da alma e deixar você me conduzir por ai, naqueles dias eu menino e você uma linda mulher, de voltar no tempo e ver como o dia era feliz. Minha inveja tem uma musica, um bolero de Ravel, que insistentemente era o embalo para o nosso frenesi , naqueles quase dezoito minutos que nos desafiava a não desistir e que depois com uma coca gelada encostada no teu peito eu ficava vendo mil bolhinhas explodindo no copo te molhando o seio lindo descarado me provando que o bolero era uma musica pequena para o tamanho da nossa vontade. Essa inveja das lembranças, da coisas simples e românticas que tivemos como doces crianças sem pecado e sem maldade, onde peles e suores se juntavam com palavras roucas e com nossas pernas trôpegas de quem ainda não sabia como depois de tantos amores ia ser somente uma inveja enfim.