Bem vindos, ao meu primeiro dia de Blog...

Será que essa coisa vai funcionar, bom vamos tentar!
Tento a mais de dois anos, com erros de gramática e de português, escrevo para saciar coisas que tenho dentro de mim.



domingo, 28 de outubro de 2012

outra de amor

Esta é de outrora.

Sempre e desde sempre eu vi você, dentro dos meus olhos tua figura me iluminava e eu me via.

Te via na cidade, nas luzes das ruas e queria me aproximar, sempre tinha um motivo para não poder te amar, a vida tinha um truque e você parecia impossível de alcançar. 

Eram momentos diferentes e com o passar do senhor do tempo tive medo que fosse me conformar. 

Mas ele mesmo, o tempo me ensinou que existe beleza no amor de não poder amar, que se cuida como um cristal único que se olha com medo de quebrar e então com o tempo do meu lado, cuidando  e vendo tuas cores mais de perto e com o olhar de um amigo passei secretamente a torcer pelas tuas coisas, teus almejos e desejos, me fechando as vezes, mas sem me machucar. 

Tinha uma coisa que me alimentava, teu sorriso lindo emoldurado pelos teus lábios finos e delicados e os teus olhos e fui seguinte te seguindo com este meu olhar e justamente quando eu tinha me acostumado achando que a tua felicidade estava pronta, um dia te encontrei para te ouvir e te ver chorar.

Chorei junto, baixinho porque eu nem aquelas tuas lagrimas podia secar. 

Passamos como amantes lentamente por fases de amor e de desilusão mais e mais e então caiu-me a ficha,  que eu por omissão ou por devoção tinha me perdido dos teus sorrisos e agora aquentava fortemente uma amizade que para você era mais importante do que tudo e era o que eu tinha para te dar. Passaram-se os meses e o frio a minha cidade voltou, eu como o cinza dos dias calei-me no peito e mudo sem ninguém perceber engoli meu amor outra vez! 

O tempo foi generoso comigo e por um lapso dele, gastei minha memória mergulhado em álcool, amigos e outros amores com muitas mulheres e por um consentimento dos meses que engoliram estações inteiras distraidamente fui feliz, 

Um dia de sol, aqueles que a luz não te fere as retinas e te mostra as cores mais vivas eu te revi. 

Meu deus que maravilha, tão linda e tão perto de mim, 

Você me apareceu sorrindo com jeito de menina, leva com aquela pele alva salpicada por suor de tirar todo o meu fôlego mais do que outrora, 


O meu amigo tempo então, não me deu um minuto de prazo, porque desta vez teu olhar com as pontas dos cabelos dourados como o trigo foram sendo apagados pelos teus olhos da cor de um céu estrelado sem fim que me incendiou e de novo eu sucumbi.
Sacchinunssen

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