Bem vindos, ao meu primeiro dia de Blog...

Será que essa coisa vai funcionar, bom vamos tentar!
Tento a mais de dois anos, com erros de gramática e de português, escrevo para saciar coisas que tenho dentro de mim.



domingo, 1 de maio de 2011

A cauda do marido da galinha...

Um cigarro, o copo de cerveja gelado agradando o meu toque, o meu  olhar sobre a mesa, pousa no vermute com pinga e mais uma talagada, não evito comparar o gosto quente com a bera bem gelada e bebo devagar.
Tres doses me levam ao devaneio do entorpecimento mental, do sorriso fácil e recorrente, mas estas doses não me bastam as vezes e peço mais. Sou um mar seco de todas as ondas e meus peixes moram nas profundezas que nunca mais ninguém os vai pescar.
Desfocando meu olhar, na minha mesa eu penso coisas simples, com meus botões, vejo coisas que me lembram de outras mesas e conversas, souvenires de momentos que não me lembro bem.
Será que ainda se lembram de mim?  Tento descobrir se em alguma mesa eu me perdi. Onde estão os planos infalíveis e as pessoas que já não estão rabiscando guardanapos e contando estórias, juntando algum dinheiro para ver quanto mais se tinha de passe para aquele mundo de aguardente que não queimava ninguém!
Outro cigarro e a brasa vermelha furta cor entre as cinzas da ultima baforada e os olhos de meus amigos agora ardem nos anos que desenterrei.
O paletó roto e desbotado do garçom me cobra a conta e saio desta vez a passeio pela vida chutando pedras e olhando esquinas no meu caminho, para ver onde eu nunca virei.
V. S.

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