Que não somos Capuleto e muito menos Monteccquio mas que nos encanta o drama. Ando constatando que a minha
displicência de achar que na distração o mundo dará voltas, finalmente me traiu! Que tomei o
veneno e ardi na minha esperança de uma beata interessada me santificar o nome,
me beijar a boca por amor e me abrir a mundana porta do paraíso. Que se quero
também não quero ser só eu, que a minha mente aberta funciona melhor na verdade, onde dois se encontram e ninguém
mente para o desejo e nem tampa o sol com a peneira da vergonha do não se
entregar no momento que é perfeito para aprender a ser um só! A vida não é um
drama, mas gostamos de por uma unha com sal na ferida.
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