Bem vindos, ao meu primeiro dia de Blog...

Será que essa coisa vai funcionar, bom vamos tentar!
Tento a mais de dois anos, com erros de gramática e de português, escrevo para saciar coisas que tenho dentro de mim.



sexta-feira, 3 de junho de 2011

Histórias que vivi.


Desde menino faço coisas perigosas e nunca pensei duas vezes para entrar num desafio que podia sempre terminar numa cagada gigante e te digo a verdade, eu sempre me metia em qualquer empreitada. Desde pequeno me arrebentava, teve aquela do cavalo que me arrebentou a cara na academia militar onde tinha um tio que professava engenharia
Fui passar férias em Resende e como era da roça, montar para mim era normal e com os primos planejando o dia seguinte na hora pensei em escapulir e ir sem o meu tio saber. O nome do cavalo era Flecha Dourada e era um animal tão grande e meio selvagem que só consegui subir na sela depois de escalar pelo assente e encosto de um banco de jardim! Era um cavalo forte e arisco que refugou o trote me desequilibrando dos estribos e que me fez cair e para piorar em um deles fiquei preso pelo meu pé esquerdo, fui arrastado e escoiceado três vezes e só sobrevivi porque um sargento pulou no pescoço do danado e parou o cavalo. Acho que essa foi a primeira estripulia com a minha família que quase matei junto comigo nessa proeza rara. 


Nos tempos de moço de cima do telhado, espiando a minha vizinha, uma polaca de cabelos curtos e espinhas no rosto, uma peituda gostosa que me deixava louco, eu a via todo dia, com cuidado a observava  trocar de roupa na volta do trabalho, Cleia era o nome dela e um dia tomei um susto danado pois a mãe quase me viu de soslaio, a velha senhora, que por sorte era muito mais velha do que senhora, olhou rápido pela janela para o meu lado, quase me fazendo mijar nas calças como um menininho assustado. 


Já mais velho, passeando de opala com um amigo dirigindo, ia feliz apertando um peito tão distraído que nem senti na curva que o carro escapuliu, vi um mundo de ponta cabeça num instante e por sorte o peitinho lindo. Foi um anjo da guarda sem duvida porque ninguém naquele acidente se feriu, fora eu que no peitinho nunca mais peguei. 


Se duvida das sandices, te digo ainda que muitas outras estão aqui dentro de mim, mas que a pior de todas é esse meu querer que nunca vai nunca desistir, posso tudo na idéia e dependo de somente uma coisa, estar coerente com as coisas que aprendi ao longo dos riscos que corri.

V. S.

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