Bem vindos, ao meu primeiro dia de Blog...

Será que essa coisa vai funcionar, bom vamos tentar!
Tento a mais de dois anos, com erros de gramática e de português, escrevo para saciar coisas que tenho dentro de mim.



quinta-feira, 31 de março de 2011

Oras, Estradas e Pipocas!

Sempre gostei de mulheres loiras, a minha vida toda, eu as admirei, sabem com quantas fiquei?
Duas ou tres, esta é a verdade, parece que por brincadeira de um chato qualquer, viram amigas ou pior, já vieram com as mãos amigas e dai já é.
Quando penso em uma loira linda, alta e esguia, na hora me lembro da Karin, a minha amada e querida. somos parecidos em algumas coisas e sempre nos demos bem, a trabalho, viajamos por todo o estado, corremos de carro as nossas estradas, de cabo a rabo, e durante bastante tempo, nós nos demos um para o outro também.
Teve um dia que voamos tão baixo que até decolamos de verdade quando vimos o fim de uma estrada chamada boiadeira, por um triz nós escapamos daquela vez, que poderia ter sido a derradeira . Não nos machucamos, mas passamos pos campos e matos, mosquitos e alagamentos, para cia que estavamos na floresta e a Karin ali, fiel e companheira. Esta foi uma noite escura sem lua, de assustar.


Nos dias de sol pelo interior existia uma coisa entre a gente que é facil de explicar, a karin cantarolava e pilotava o nosso som, ela ia sempre com as pernas longas e queimadas de sol, pousadas como dois desejos lindos do lado meu, íamos ouvindo musica e falando da vida, ela e eu. Contava-me tudo e riamos a beça, eu e a Karin, aquela loira linda, maravilhosa peça.
Raro era o dia, em que numa parada de estrada, ela não voltasse para o carro com uns badulaques de comer, a predileta dela, era aquele saco de pipocas colorido de vermelho, com o milho doce rebentado dentro e que acabou sendo minha também e logo vocês vão entender.
não me perguntem com , mas eram sempre aquelas pernas longas pousadas de um jeito esquisito, parecia um mestre yoga em meditação, adorava ver aquelas coxas com as sardas tão bronzeadas que refletiam no meu para-brisa, quando tornávamos a correr, era coisa viu, tantos quilômetros que demorava muitas horas para percorrer.
 e assim íamos eu e a Karin, por meses a fio eu dirigindo e ela quase que sempre trazendo no meio das pernas aquele bendito saco de pipocas, o carro andava, voava baixo junto com os meus olhos também.
Sorrindo eu adorava as curvas quando  ela ria e gritava, e como um amigo nato, enfiava a minha mão com cuidado naquele bendito saco de pipocas doces estouradas, e assim íamos eu e a Karin, felizes pelas nossas estradas.
A minha mão se comportou tão bem, que até hoje eu tenho vontade, mas ela nunca mais entrou num saco tão bom e cheio de pipocas, mas também eu e a Karin não viajamos mais, isto sem nenhum problema, a nossa amizade continua uma intrigante e deliciosa pipoca doce estourada.
V. S.

2 comentários:

  1. Viniiii, amei de verdade.
    Realmente eramos felizes e sabíamos disso.
    Bons tempos, não sei nem como vc me aguentava, pq vamos combinar, eu falava pacas né?
    Mas sempre amei viajar com vc, dei mtas e boas risadas.
    Vc é sem dúvida uma pessoa que nunca vou esquecer, vou ter sempre vc em um lugar muito especial no meu coração e olha que ele é bem seletivo viu.....
    Love you forever

    Karin

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  2. Te amo também Karin, a nossa amizade é igual sempre, mas juro que desta vez achei que você fosse falar: Viniiii, vou pegar o carro, comprar pipoca doce e vou ai te buscar!!!
    Bejo Lôra :D

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